segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A ideologia de gênero e a desnaturalização da familia

Por Marcos Sabater
Seminário Redemptoris Mater


No Brasil começam a aparecer sintomas de uma sociedade que está perdendo a fé no futuro até o ponto de renunciar à procriação. O crescimento dos casos de aborto, junto com o aumento do consumo de pílulas do 'dia seguinte' e dos divórcios matrimoniais, reflete a realidade de uma população que está perdendo a esperança que dá sentido à vida e à história.


A Igreja reza de modo especial neste mês pela família para que seja respeitada por todos a sua identidade e seja reconhecida a sua contribuição na sociedade. Devido à situação em que nos encontramos por causa do relativismo radical ético-filosófico, hoje nos querem fazer crer que não há uma verdade objetiva do homem e tampouco sobre o matrimônio e a família, até o ponto de dizer que a diferencia sexual não se fundamenta na natureza (homem e mulher), mas na cultura.
A 'saída do armário' de gente famosa,como Ricky Martin, e o apelo que fazem estes para as pessoas seguirem seus passos, ou até mesmo para achar tudo muito normal, é sinal de que a ideologia de gênero impregnou a cultura dominante na qual nos movemos e existimos. O lobby gay, que cada vez ganha mais força no Brasil com as suas passeatas do Dia do Orgulho e com financiação de instituições públicas, não é mais do que um joguete nas mãos dos intelectuais e ideólogos da teoria de gênero. Muitos destes assessoram o governo federal em assuntos de saúde e educação sexual, como demonstrou o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
O desejo de conseguir votos é o motivo principal pelo qual muitos políticos negligenciam e  desrespeitam os princípios invioláveis vinculados ao bem comum. O pior é que a consciência dos brasileiros está sendo anestesiada. Estão conseguindo envenenar a água do aquário sem tirar os peixes. Exemplo: hoje no Brasil, aproveitando o vazio legal, a adoção de filhos por casais homossexuais já é uma realidade apesar de estarem fora do margo jurídico.
É a homossexualidade 'institucionalizada', é o aborto usado como meio 'anticonceptivo', é a pílula ou a camisinha... tudo atenta gravemente contra a família enquanto primeira célula da sociedade e desnaturaliza o matrimônio entre um homem e uma mulher. Quando alguém reclama direitos que passam por cima de terceiros, a questão deixa de ser individual para entrar na esfera da convivência e da harmonia social.
Não há diversos tipos de família. A família é uma: aquela que surge e se sustenta em torno do amor total entre um homem e uma mulher. Ela é berço de vida e amor, lugar apropriado no qual o homem nasce e cresce, recebe as primeiras noções da verdade e do bem, onde aprende o significado de amar e de ser amado e, portanto, o significado de ser pessoa.
Por muito que digam, a família é a comunidade natural onde temos a primeira experiência e a primeira aprendizagem da socialidade humana. Nela descobrimos a relação pessoal entre o 'eu' e o 'tu' que dá passo ao 'nós'; nos tornamos cidadãos livres, honestos e responsáveis. O que você pensa sobre este assunto? Acha que a situação no Brasil não é tao alarmante? Como vê a assistência que o Estado dá às famílias em relação à educação e à liberdade religiosa?

Nenhum comentário:

Postar um comentário