Dom Sérgio da Rocha: nomeado novo Arcebispo de Brasília

A Arquidiocese de Brasília conta desde hoje com o seu quarto Arcebispo Metropolitano: Dom Sérgio da Rocha, até então Arcebispo de Teresina, no Piauí.

Dom Sérgio, 51 anos de idade, nasceu na localidade de Fazenda Santo Antônio, no município de Dobrada (São Paulo) no dia 21 de Outubro de 1959. Filho de Rubens da Rocha e Aparecida Veronezi da Rocha, o jovem Sérgio cursou 1º e 2º Grau na Escola Professor Henrique Morato, de Matão-SP. Iniciou os estudos de Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos-SP (1980) e os de Teologia no Instituto de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1984).

Ele recebeu a ordenação diaconal na igreja de Santa Cruz de Matão, no dia 18 de agosto de 1984, e foi ordenado presbítero no dia 14 de Dezembro do mesmo ano na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão. Ao pouco da sua ordenação, ele foi destinado como pároco em Água Vermelha e nomeado coordenador da Pastoral da Juventude de São Carlos assim como diretor espiritual do Seminário de Filosofia dessa cidade, atividades que ele exerceu até 1986.

Posteriormente, trabalhou como professor de Filosofia no Seminário Diocesano (1985-1994) e diretor espiritual da Casa de Teologia em Campinas-SP (1986-1987 e 1991). Nesta  mesma época, Dom Sérgio compaginou o seu trabalho pastoral com a responsabilidade de reitor do Seminário de Filosofia de São Carlos (1987-1988 e 1990) e de coordenador diocesano da Pastoral Vocacional (1987-1989).

No ano de 1988, Dom Sérgio foi nomeado vigário paroquial da Catedral de São Carlos e, dois anos depois, vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima nessa cidade (1990), função que deixaria para exercer a missão de coordenador diocesano de Pastoral e reitor da Capela São Judas Tadeu, em São Carlos (1991-1994). Foi neste período da sua vida quando se especializou fazendo um Mestrado em Teologia Moral, na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (1993). Durante os anos seguintes, continuou aprofundando nos estudos teológicos sobre Moral, recebendo o doutoramento pela Academia Alfonsiana, em Roma (1997).

Além dos cuidados pastorais próprios do sacerdócio ministerial, Dom Sérgio foi também professor de Teologia Moral na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, assim como reitor do Seminário Teológico da Diocese de São Carlos, membro da equipe de formação dos Diáconos Permanentes, e membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores da Diocese de São Carlos-SP.

No dia 11 de Agosto de 2001, o Beato João Paulo II nomeou Dom Sérgio bispo auxiliar de Fortaleza (Ceará) e Titular de Alba, no dia 16 de Junho de 2001, recebendo a ordenação episcopal no dia 11 de agosto de 2001, na Catedral de São Carlos. Os bispos ordenantes foram Dom José Antônio Aparecido (Arcebispo de Fortaleza), Dom Joviano de Lima (Bispo de São Carlos e, hoje, Arcebispo de Ribeirão Preto) e Dom Bruno Gamberini (Bispo de Bragança Paulista e, atualmente, Arcebispo de Campinas).

Alguns anos depois, Dom Sérgio da Rocha foi nomeado Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Teresina pelo Papa Bento XVI no dia 31 de Janeiro de 2007, tornando-se Arcebispo Metropolitano de Teresina em 3 de Setembro de 2008.

Entre as numerosas atividades episcopais e cargos que Dom Sérgio da Rocha já exerceu, é de destacar o seu serviço como membro da Comissão Episcopal de Doutrina da Fé (2003-2007), membro da Comissão Episcopal do Mutirão de Superação da Miséria e da Fome, secretário do Regional Nordeste 1 da CNBB, responsável da Pastoral da Juventude e da Pastoral Vocacional do Regional Nordeste 1, presidente do Regional Nordeste 4, presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do CELAM, membro do Conselho Permanente da CNBB e membro da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. Na atualidade, Dom Sérgio é Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, período a concluir-se em 2015.

O seu lema episcopal é "Omnia in Charitate" (“Em tudo, a caridade”), frase da Primeira Carta aos Coríntios (16,14). O brasão episcopal de Dom Sérgio está formado pela cruz de Cristo ao centro, grande sinal do amor de Deus que se doa totalmente até a morte. A cruz, em ouro, representa o esplendor da vitória de Cristo, o Senhor Ressuscitado, que amou até o fim (Jo 13,1). A letra M significa Maria, Mãe das Dores, que permanence associada a Cristo ao pé da cruz e cujo exemplo e intercessão resplandecem na Igreja ao longo dos séculos como a prata.

No blasão aparece também a Bíblia aberta, recordando desse modo que a Palavra de Deus se dirige a todos para iluminar e reveler o amor de Deus na história. Finalmente, o cesto de pães lembra a Eucaristia, que é expressão da presença permanente de Deus entre os homens.

Mais informações podem ser encontradas no site da Arquidiocese de Teresina.