terça-feira, 7 de junho de 2011

Homossexualidade e a Ideologia 'gay'

Diácono Marcos Sabater
Paróquia Santa Maria dos Pobres
Jornalista (Rádio Maria e Arquidiocese de Brasília)

1. Homofobia: A manipulação da linguagem


Muito se fala e se debate na mídia e na opinião pública sobre o Projeto de Lei 122, a lei popularmente conhecida como "Lei da homofobia". O Congresso Nacional, a Esplanada dos Ministérios e as redes sociais de todo o país estão se tornando foro de discussão sobre um tema muito delicado que atinge à pessoa e ao bem comum da nossa sociedade.
Com o objetivo de esclarecer as meias-verdades sobre a homossexualidade é que tomei a iniciativa de pesquisar, estudar e escrever sobre este assunto. Serão vários os artigos que tratarão diversos aspectos sobre a homossexualidade, tendo em comum uma antropologia integral da pessoa.
A primeira coisa que devemos ter em conta para assentar as bases do conhecimento em relação a esta questão é o perigo da manipulação da linguagem. Não sejamos ingênuos pensando que o uso de determinada expressão não é mais do que uma forma de fala qualquer. Toda linguagem humana está sempre integrada numa determinada cultura e, portanto, mantém uma estreita relação com a realidade que transmite. Com a linguagem, organizamos a nossa experiência humana segundo uma determinada visão do mundo ou uma maneira peculiar de analisar a realidade.
No caso da homossexualidade acontece algo similar com o uso da palavra ‘homofobia’. O sufixo ‘fobia’ faz referencia ao medo intenso e exagerado, a situações, objetos e ações que o sujeito sofre e que a razão não pode chegar a compreender. A pessoa fóbica apresenta crises de ansiedade reais mais ou menos intensas e paralisantes. É, por exemplo, a claustrofobia (medo aos espaços fechados ou sem saída) ou a aracnofobia (medo de aranhas).
Não conheço ninguém e nem a ciência médica tem notícias de pacientes ‘homofóbicos’, simplesmente porque não existe o tipo de comportamento homófobico. O que existem são pessoas intolerantes que fazem uso da violência contra outras. Se as vítimas sentem inclinação homossexual ou heterossexual, o que importa? Essas atitudes devem ser julgadas e condenadas pelos tribunais de justiça como agressão física contra a vida da pessoa, como aconteceria com qualquer cidadão.
O que não podemos aceitar é a visão do mundo que uma minoria (a ideologia ‘gay’) quer impor à maioria, violando a Lei natural, aos bons costumes e a racionalidade ética de uma vida humana bem vivida. Nesse sentido, a vitória do ‘mundo gay’ está fazendo com que qualquer um de nós, que não compartilhamos os objetivos deles, possa ser acusado de ‘homófobico’ pelo fato de não aprovar os comportamentos homossexuais.
A tática deles persegue a intimidação: “Se você quer ser considerada uma pessoa racional, você deve apoiar os objetivos da ideologia gay”. A intimidação está se tornando uma ameaça para todos aqueles que, apesar do medo, manifestam-se contra as uniões homossexuais, contra a sua equiparação legal ao matrimonio, contra a adoção de crianças por ‘gays’ e ‘lésbicas’... Sabemos pelas estatísticas que os jovens com inclinação homossexual estão mais expostos ao suicídio do que os outros (até quatro vezes mais), além de depressões, trastornos de ansiedade e de conduta, e consumo de substâncias químicas.
Apesar da triste realidade, os ativistas ‘gays’ seguem na sua cegueira insistindo em que tais sofrimentos não são produzidos pelos problemas emocionais que deram lugar à tendência homossexual, mas pela “sociedade homófobica”, ou seja, pelo modelo heterosexual.
Mas acontece que, entre os meus amigos e conhecidos, há pessoas que sentem inclinação sexual por pessoas do mesmo sexo e não por isso são ‘gays’, porque não fazem da sua tendência homossexual uma bandeira ou um motivo de orgulho. Muito pelo contrário, o vivem sem vitimismo nem auto-compaixão, o vivem no sofrimento real.
Quer saber mais sobre isso? Acesse o site do Grupo Juan Pablo II e o site do National Center for Biotechnology Information

2 comentários:

  1. Boa tarde!

    É preciso estar atentos com essas idéias "modernas e inovadoras", pois o que o demônio quer na verdade é criar uma cópia da criação de Deus, a família, só que distorcida, com o homossexualismo ou homoafetividade, e onde não é possível gerar a vida, para enganar e atrair a incautos, pois perfeito só o Criador. Sendo assim o demonio coloca na cabeça das pessoas secularizadas a idéia de que o que vale é ser feliz com suas próprias forças, buscando a vida fora de Deus. Com essa imitação de família, que leva a morte, substituindo o verdadeiro dono da vida é que ele o malígno, arrebanha para sí até filhos de Deus. Tenhamos discernimento e ouçamos o que ensina a Igreja.

    Diácono Valney
    Paróquia Santo Antonio, Ceilândia-DF.

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  2. Diácono Marcos Sabater, foi ótimo sua esplanação sobre o significado real da palavra "fobia", e quero parabenizar o comentário do Diácono Valney que teve um olhar respeitando a criação de Deus, muito se fala nos assuntos abordados acima, mas estão esquecendo de Deus, quando buscamos determinadas idéias respeitando a ideologia Divina com certeza a solução seria mais pacífica, sem discussões, sem contraversas.

    Humberto F Silva
    Araçu -Go

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