terça-feira, 10 de maio de 2011

O amor-próprio do mundo 'gay' e a grave discriminação da família

Por Diácono Marcos Sabater
Paróquia Santa Maria dos Pobres
Licenciado em Jornalismo

Acabamos de presenciar no Brasil a derrota da razão perante a tirania do relativismo ético e moral. E o pior é que tudo já estava apanhado: dizer que as uniões homossexuais são a mesma coisa que os matrimônios formados entre um homem e uma mulher, isso – me desculpem os senhores ministros do Tribunal Supremo de Justiça – insulta à razão e à inteligência de qualquer um de nós, e denigre a dignidade de milhões de famílias brasileiras.
A hipocrisia e as mentiras próprias da ideologia de gênero e dos seus sequazes – que chegam às altas esferas do legislativo, do judiciário e do executivo – se revestem de um falso intelectualismo que pretende impor a ditadura do pensamento único. São cegos que conduzem a outros cegos, gente que se acha quando fala quatro besteiras sobre Nietzsche ou Chico Xavier para legitimar tais uniões.
Pois eu lhes digo: a história vos passará factura e as futuras gerações vos condenarão pela vossa pretensão de desterrar a verdade e a liberdade dos corações dos homens. O único que prevalecerá na sociedade do futuro será a família composta pelos filhos nascidos do matrimonio entre um homem e uma mulher. As uniões homossexuais estão destinadas ao fracasso e à desaparição, porque não são o futuro biológico, nem econômico, nem espiritual de uma nação que envelhece a um ritmo acelerado.
A democracia está realmente hoje ameaçada nas suas bases pela insensibilidade humana, pela estúpida ilusão do Estado do bem-estar e pelo consumismo. O homem não deixa de ser, para o Estado, um simples fator econômico que pode ser manipulado mediante cestas básicas, bolsas de ajuda, concursos públicos e salários mínimos. E grande responsabilidade disto tem os jornalistas e os comunicadores sociais, porque anestesiam as consciências dos cidadãos e se deixam arrastar pelas meias-verdades propagadas pelos poderosos de turno.
A relação entre dois homens ou entre duas mulheres jamais será amor: jamais! Poderão legislar e aprovar, mas a insatisfação, a frustração, o desengano e o vazio que nascem das práticas homossexuais jamais se extinguirão nas almas destas pessoas. O que um pai e uma mãe podem dar ao seu filho – ou seja, o amor gratuito: amado por aquilo que ele é – não o poderão dar jamais dois homens. Por algo muito simples: porque nós não somos autômatos, nem computadores, nem meros pedaços de carne, mas pessoas humanas que, por nossa natureza, contamos com sentimentos, necessidades, pensamentos, limitações e desejos de felicidade eterna.
Os cristãos e os cidadãos de boa consciência não fazem distinção entre homossexuais e heterossexuais, porque todos somos pessoas sexuadas que precisamos uns dos outros. Aquilo que não compartilhamos nem respeitamos é precisamente que uma minoria sem sensatez nem cautela faça das uniões e práticas homossexuais uma palhaçada e um tipo de relação que seja equiparada ao matrimônio entre um homem e uma mulher (exemplo: passeatas do Dia do Orgulho Gay, parodias contra os cristãos em manifestações públicas, etc). Não me estranharia ver daqui a pouco as primeiras pessoas objetando por motivos de consciência em cartórios, em agências de adoção e em juizados pelo fato de recusar-se a assistir tais uniões
Aquilo que os casais ‘gays’ reclamam como “de direito” devido a complexos de inferioridade mal resolvidos na sua infância-adolescência, hoje está causando grande divisão na sociedade brasileira. Por que tem que fazer do homossexualismo uma bandeira de orgulho e de cultura se jamais foi assim? Por uma razão muito simples: pelo amor próprio, porque só vivem para si.

Um comentário:

  1. Muito bem;

    Digo mais, daqui a pouco, pedófilos farão suas reinvidicações, sujeitando assim todas as cianças às suas perversões. Cuidado povo de Deus!!!

    Paz e bem.

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