Por Padre André Lima
Superintendente da Rádio Nova Aliança
Assessor de Imprensa da Arquidiocese de Brasília
Superintendente da Rádio Nova Aliança
Assessor de Imprensa da Arquidiocese de Brasília
Prezado leitor, ao continuar nossas reflexões sobre este mês de outubro, sabemos que o cristão é chamado a ser discípulo e missionário. Porém, é sempre interessante se perguntar: como podemos ser missionários?
Como podemos dar nosso testemunho de cristãos neste mundo tão confuso e laicista? Qual deve ser o nosso ponto de partida, para assumirmos tal atividade missionária?
Em primeiro lugar, todos os batizados devem assumir-se como missionários! É preciso desenvolver uma cultura em que todas as nossas atitudes e o nosso próprio testemunho de vida são formas missionárias.
Isto porque, por muitos tempos, pensou-se que missionário era somente aquele que partia para outra localidade a evangelizar.
Neste mundo difuso e laicista, a postura da fé precisa ser uma resposta concreta! Não significa nos apartarmos do mundo, mas estarmos nele, nas estruturas sociais com o olhar e postura diferentes: a da fé.
São Paulo, na Carta aos Filipenses, nos diz: “tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4, 13). Faz-se necessário desenvolver uma intimidade com Cristo, através das escrituras e dos modos que ele nos deixou, para ser um verdadeiro cristão discípulo missionário.
Cristo está vivo! Parece uma afirmação sem muito sentido e sem uma importância para a humanidade materialista. Isto porque tudo aquilo que ele ensinou e viveu e, ainda, nos revelou, fazendo parte da sua missão, não repercute mais em nossas vidas.
Quando o missionário não vive a dimensão do ressuscitado, ele não testemunha nada e ninguém. Simplesmente vive sem um direcionamento. Não é capaz de lutar e testemunhar esta grande verdade que quebra a ausência de novidade. Deus se encarnou, Deus assumiu a história, Deus é conosco.
O nosso ponto de partida é, como nos diz o papa Bento XVI, aprender a conhecer Jesus. E quem se aprofunda nesta dinâmica tem mais capacidade de testemunhar a beleza da ação de Deus entre nós. Ele ainda nos diz que sem a Igreja, Cristo desaparece no passado; e sem Cristo, o ressuscitado, o filho de Deus, a Igreja se torna mera organização sem unidade interna.
Os missionários devem agir em comunhão a partir do fato da ressurreição, sendo o nosso ponto de partida.
Por isto, prezado leitor, neste mês dedicado às missões, vamos meditar em Cristo sobre o papel de cada um de nós. Sobre a necessidade de testemunhar a beleza da salvação, da vida na graça, da vida em Cristo, e também dos seus valores.
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