Por Padre André Lima
Superintendente da Rádio Nova Aliança
Assessor de Imprensa da Arquidiocese de Brasília
Superintendente da Rádio Nova Aliança
Assessor de Imprensa da Arquidiocese de Brasília
Neste mês de outubro, somos convidados a aprofundar a importância da missão na vida da Igreja e na nossa vida de cristão.
Segundo a exortação apostólica Evangelii Nuntiandi, isto é, o anúncio do evangelho, do papa Paulo VI, ele afirma que “evangelizar, para a Igreja, é levar a boa nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade” (EN, 18).
Pode se observar que está incluso na vida do discípulo de cristo anunciar a Boa Nova onde for preciso! Não se separa da vida do cristão o discipulado da missionariedade. Dar testemunho do evangelho, então, é levar a boa nova a todos a fim de que a palavra de Deus, que é Jesus Cristo, transforme o mundo.
Como nos informa o portal Zenit, nesta última terça-feira, aconteceu o primeiro encontro promovido pelo Conselho Pontifício para a promoção da nova evangelização, com o tema “novos evangelizadores para a nova evangelização: a palavra de Deus cresce e se multiplica” (At 12,24).
O papa Bento XVI afirmou: “a certeza consciente de que a palavra de Deus está sempre viva, em todos os momentos da história, até os nossos dias, é porque a Igreja a atualiza através da sua fiel transmissão, a celebração dos sacramentos e o testemunho dos que creem”.
Ao observar o nosso mundo, contudo, podemos perceber certa rejeição desta palavra e também da própria Igreja. O Papa diz que “não por acaso, ele (o homem) é afastado da busca do essencial da vida, enquanto lhe é proposta uma felicidade efêmera, que o contenta só um instante, mas logo deixa tristeza e insatisfação”.
Quem pode reverter tal situação? O nosso Papa faz uma reflexão sobre o assunto da evangelização e missão: em primeiro lugar, “a força da palavra não depende da nossa ação, dos nossos meios, do nosso fazer, mas de Deus, que esconde o seu poder sob os sinais da fragilidade”.
Em segundo lugar “é que a semente da palavra, como narra a parábola evangélica do semeador, cai também hoje num terreno bom, que a acolhe e dá fruto. E os novos evangelizadores fazem parte desse campo que permite ao evangelho crescer em abundância e transformar a própria vida e a dos outros”.
Em terceiro lugar “é que o anúncio do evangelho chegou de verdade aos confins do mundo e, mesmo em meio à indiferença, à incompreensão e à perseguição, muitos continuam, ainda hoje, com valentia, abrindo o coração e a mente para acolher o convite de cristo a encontrá-lo e virar seus discípulos. Eles não fazem barulho, mas são como o grão de mostarda”.
Ele termina exortando que “o mundo de hoje precisa de gente que anuncie que Cristo nos ensina a arte de viver, o caminho da verdadeira felicidade, porque é ele mesmo o caminho da vida; pessoas que olhem fixamente para jesus, o Filho de Deus. A palavra do anúncio deve ter uma relação intensa com Ele, numa intensa vida de oração”.
Como se observa, temos um papel muito importante e definido neste processo da missão. Procure, desta forma, a meditar qual o seu verdadeiro papel na sua comunidade. Desperte-se para esta realidade que faz parte da sua vida de cristão.
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