quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A importância da missão na vida da Igreja

Por Padre André Lima
Superintendente da Rádio Nova Aliança
Assessor de Imprensa da Arquidiocese de Brasília





Neste mês de outubro, somos convidados a aprofundar a importância da missão na vida da Igreja e na nossa vida de cristão.
Segundo a exortação apostólica Evangelii Nuntiandi, isto é, o anúncio do evangelho, do papa Paulo VI, ele afirma que “evangelizar, para a Igreja, é levar a boa nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade” (EN, 18).
Pode se observar que está incluso na vida do discípulo de cristo anunciar a Boa Nova onde for preciso! Não se separa da vida do cristão o discipulado da missionariedade. Dar testemunho do evangelho, então, é levar a boa nova a todos a fim de que a palavra de Deus, que é Jesus Cristo, transforme o mundo.

Como nos informa o portal Zenit, nesta última terça-feira, aconteceu o primeiro encontro promovido pelo Conselho Pontifício para a promoção da nova evangelização, com o tema “novos evangelizadores para a nova evangelização: a palavra de Deus cresce e se multiplica” (At 12,24).
O papa Bento XVI afirmou: “a certeza consciente de que a palavra de Deus está sempre viva, em todos os momentos da história, até os nossos dias, é porque a Igreja a atualiza através da sua fiel transmissão, a celebração dos sacramentos e o testemunho dos que creem”.
Ao observar o nosso mundo, contudo, podemos perceber certa rejeição desta palavra e também da própria Igreja. O Papa diz que “não por acaso, ele (o homem) é afastado da busca do essencial da vida, enquanto lhe é proposta uma felicidade efêmera, que o contenta só um instante, mas logo deixa tristeza e insatisfação”.
Quem pode reverter tal situação? O nosso Papa faz uma reflexão sobre o assunto da evangelização e missão: em primeiro lugar, “a força da palavra não depende da nossa ação, dos nossos meios, do nosso fazer, mas de Deus, que esconde o seu poder sob os sinais da fragilidade”.
Em segundo lugar “é que a semente da palavra, como narra a parábola evangélica do semeador, cai também hoje num terreno bom, que a acolhe e dá fruto. E os novos evangelizadores fazem parte desse campo que permite ao evangelho crescer em abundância e transformar a própria vida e a dos outros”.
Em terceiro lugar “é que o anúncio do evangelho chegou de verdade aos confins do mundo e, mesmo em meio à indiferença, à incompreensão e à perseguição, muitos continuam, ainda hoje, com valentia, abrindo o coração e a mente para acolher o convite de cristo a encontrá-lo e virar seus discípulos. Eles não fazem barulho, mas são como o grão de mostarda”.
Ele termina exortando que “o mundo de hoje precisa de gente que anuncie que Cristo nos ensina a arte de viver, o caminho da verdadeira felicidade, porque é ele mesmo o caminho da vida; pessoas que olhem fixamente para jesus, o Filho de Deus. A palavra do anúncio deve ter uma relação intensa com Ele, numa intensa vida de oração”.
Como se observa, temos um papel muito importante e definido neste processo da missão. Procure, desta forma, a meditar qual o seu verdadeiro papel na sua comunidade. Desperte-se para esta realidade que faz parte da sua vida de cristão.




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