sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Outubro: Mês Missionário

Por Padre André Lima
Superintendente da Rádio Nova Aliança
Assessor de Imprensa da Arquidiocese de Brasília




Prezado leitor iniciamos o mês de outubro que é dedicado às missões. Porém, além deste tema tão profundo e necessário na Igreja, tivemos a oportunidade de celebrar a Semana Nacional da Vida e refletir sobre a importância da vida humana, culminando amanhã, dia 8, com o dia do nascituro.


O saudoso papa João Paulo nos demonstra a riqueza e a profundidade de encontrar com esta vida nova em Cristo. A realização humana na terra, a plenitude de vida da nossa humanidade a partir do seguimento de Cristo.

Diante desta verdade que se revela, ainda observamos um descaso, uma negligência e até uma rejeição à vida em nosso tempo atual. Este posicionamento negativo ocorre devido a uma má compreensão da concepção do que seja pessoa humana.

Quando falamos de pessoa, precisamos evidenciar o caráter espiritual, intelectivo e moral da mesma. Em outras palavras, a pessoa humana é uma unidade perfeita, criada por Deus, de espírito e corpo.

Nesta semana nacional em defesa da vida, é preciso reafirmar a todos os cantos da terra, e principalmente em nosso país, que a vida humana se inicia na concepção e tem o seu término na sua morte natural.

A vida tem sido posta em perigo! Temos lido constantemente em uma campanha nacional realizada pela CNBB sobre as vítimas da fome na África, precisamente na Somália, onde muitas pessoas, crianças principalmente, não estão suportando a fome, por não chegar os alimentos que são interceptados devido a uma guerra civil e somado a isto, pelas condições climáticas locais.

Estas situações demonstram a falta da vivência do evangelho, porque, infelizmente, os valores da Boa Nova não chegaram a muitos grupos de pessoas. E isto vale para a compreensão errônea sobre a vida, sobre aquele que acabou de ser concebido, o nascituro.

A Boa Nova de Cristo precisa ser anunciada. Ela depende da nossa atitude de sermos aqueles que partem em missão, ou seja, que testemunham a experiência vivida na Igreja para o mundo. Cristo, sendo esta Boa Nova, precisa ser apresentado ao mundo para que este tenha vida nova.

Ao voltar o olhar para nossa última Assembleia Arquidiocesana, nas suas sínteses das propostas pastorais, nos deparamos com o tríplice foco definido em três áreas: família cristã, catequese e missão.
Falar de missão significa desenvolver e se organizar nas paróquias um serviço de animação missionária para jovens e crianças, a fim de despertar esta dimensão do cristão discípulo missionário.

Como é conhecido em nossa arquidiocese, temos um trabalho para além das fronteiras do Distrito Federal, chamado Missão Igreja de Roraima. Apesar de contar com as orações e contribuições financeiras, também precisa do apoio e da disponibilidade daqueles que se sentem chamados para este tipo de missão.

Por isto, prezado leitor, neste início do mês missionário, vamos meditar com mais intensidade esta nossa dimensão de cristão e amadurecer o nosso papel na sociedade: ser aqueles que anunciam a Boa Nova no mundo.

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